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Jornal do Agrupamento Vert. de Escolas de Silvares
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1º DE DEZEMBRO
Por Hipólito Silva (Professor), em 2011/11/283797 leram | 0 comentários | 1159 gostam
Comemora-se, já no próximo dia 1, a Revolta do 1º de Dezembro de 1640.
Na manhã daquele dia, um grupo de nobres dirigiu-se ao Paço da Ribeira. Aí venceu, com alguns tiros, a resistência da guarda real. A população, que assistiu ao desenrolar dos acontecimentos, manifestou, efusivamente, a sua alegria. A Duquesa de Mântua, governadora do Reino, foi obrigada a dar ordem às tropas espanholas estacionadas em Lisboa para que não reagissem. Não tardou que Miguel de Vasconcelos, Secretário de Estado e símbolo da traição à Pátria, fosse descoberto, num armário de papéis, onde se havia escondido. Morto a tiro, logo o seu corpo foi lançado à rua, para grande satisfação dos populares e do alto de uma varanda, o velho D. Miguel de Almeida gritava com emoção:
 - Liberdade! Liberdade! Viva El-Rei D. João IV!
Por todo o país, as manifestações de regozijo multiplicaram-se.
 No dia 6, chegou a Lisboa D. João, 8º duque de Bragança. A quinze desse mês, foi, solenemente, coroado na catedral de Lisboa. Aí recebera o compromisso de lealdade dos representantes de todos os grupos sociais. Francisco de Andrade Leitão, um jurista de renome, encarregou-se de provar o seu direito e legitimidade absoluta à Coroa Portuguesa, dando início à dinastia de Bragança.
É imperioso trazer à memória tal acontecimento “Revolta do 1º de Dezembro” por ter acabado com o jugo espanhol que durara 60 anos.

Departamento de Ciências Sociais e Humanas


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