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Jornal do Agrupamento Vert. de Escolas de Silvares
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Uma Viagem na Biblioteca
Por Joaquim Lemos (Professor), em 2011/12/181116 leram | 0 comentários | 197 gostam
Hoje, de manhã, o Daniel foi à biblioteca, porque sabia que era o Dia da Biblioteca Escolar. Quando lá chegou, não viu ninguém e achou muito estranho.
Olhou em volta, percorreu as prateleiras e algo lhe chamou a atenção: havia um livro que brilhava ao fundo de um corredor. E o brilho era estranho, o livro parecia coberto de purpurinas de várias cores. O Daniel pegou nele, abriu-o e, de dentro do livro, saiu um pequeno remoinho que o sugou. Assustadíssimo, o Daniel só sentia o corpo a girar e perdeu a noção do tempo e do espaço. De repente, caiu no chão e ficou atordoado. Olhou em volta e viu que estava numa floresta, rodeado de árvores, cogumelos, papagaios, araras e coelhos que saltavam e riam de modo estranho.
O nosso herói ficou sem saber o que fazer, até que ouviu:
- Rapaz, ó rapaz, ajuda-nos!
- Quem é que está a falar? – perguntou o Daniel, admirado.
- Somos nós, os papagaios e os coelhos.
- Eu explico – referiu o papagaio mais colorido. – Eu sou o bibliotecário e os restantes animais são funcionários da biblioteca. Fomos todos sugados por um livro e uma bruxa estava à nossa espera e transformou-nos nestes bichos.
- E agora? – perguntou o Daniel.
- Agora tens de nos salvar. Vai ao castelo assombrado da bruxa e espeta-lhe um punhal de ouro no coração – explicou outro papagaio.
- O punhal de ouro está dentro do castelo da bruxa na torre mais alta – acrescentou um coelho.
Daniel, sem hesitar, dirigiu-se ao castelo. Entrou por uma porta muito grande e subiu a escadaria principal meio escondido pelas sombras. Achou estranho porque ninguém apareceu. Entrou na torre mais alta e viu o punhal dentro de uma caixa de vidro duplo. Pegou num ferro que lá estava, partiu o vidro e, de repente, ouviu um grito lancinante. A bruxa apareceu! Tinha os cabelos verdes todos espetados no ar, os olhos pretos a girar nas órbitas, o nariz com uma verruga, não tinha dentes e a roupa era escura, velha e suja. O Daniel estremeceu de medo, no entanto, agarrou no punhal com força e espetou-o no coração da feiticeira. Ela gritou, ainda lhe atirou as mãos ao pescoço com unhas pretas de vinte centímetros, mas acabou por vacilar, fechar os olhos e morrer a soltar um silvo horrível.
  De repente, o castelo transformou-se em pó e o Daniel correu para a floresta. Os coelhos, os papagaios e as araras já eram pessoas normais e, todos juntos, voltaram a ser sugados para a biblioteca. Quando lá chegaram, parecia que nada havia acontecido. Olharam em volta e viram os livros e as prateleiras, tudo normal.
Perceberam, então, que nada tinha acontecido. Toda aquela aventura tinha sido uma viagem pela magia dos livros.

Trabalho elaborado por alunos do 7ºA e 7ºB


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