Uma Viagem na Biblioteca | |
Por Joaquim Lemos (Professor), em 2011/12/18 | 1177 leram | 0 comentários | 228 gostam |
Hoje, de manhã, o Daniel foi à biblioteca, porque sabia que era o Dia da Biblioteca Escolar. Quando lá chegou, não viu ninguém e achou muito estranho. | |
Olhou em volta, percorreu as prateleiras e algo lhe chamou a atenção: havia um livro que brilhava ao fundo de um corredor. E o brilho era estranho, o livro parecia coberto de purpurinas de várias cores. O Daniel pegou nele, abriu-o e, de dentro do livro, saiu um pequeno remoinho que o sugou. Assustadíssimo, o Daniel só sentia o corpo a girar e perdeu a noção do tempo e do espaço. De repente, caiu no chão e ficou atordoado. Olhou em volta e viu que estava numa floresta, rodeado de árvores, cogumelos, papagaios, araras e coelhos que saltavam e riam de modo estranho. O nosso herói ficou sem saber o que fazer, até que ouviu: - Rapaz, ó rapaz, ajuda-nos! - Quem é que está a falar? – perguntou o Daniel, admirado. - Somos nós, os papagaios e os coelhos. - Eu explico – referiu o papagaio mais colorido. – Eu sou o bibliotecário e os restantes animais são funcionários da biblioteca. Fomos todos sugados por um livro e uma bruxa estava à nossa espera e transformou-nos nestes bichos. - E agora? – perguntou o Daniel. - Agora tens de nos salvar. Vai ao castelo assombrado da bruxa e espeta-lhe um punhal de ouro no coração – explicou outro papagaio. - O punhal de ouro está dentro do castelo da bruxa na torre mais alta – acrescentou um coelho. Daniel, sem hesitar, dirigiu-se ao castelo. Entrou por uma porta muito grande e subiu a escadaria principal meio escondido pelas sombras. Achou estranho porque ninguém apareceu. Entrou na torre mais alta e viu o punhal dentro de uma caixa de vidro duplo. Pegou num ferro que lá estava, partiu o vidro e, de repente, ouviu um grito lancinante. A bruxa apareceu! Tinha os cabelos verdes todos espetados no ar, os olhos pretos a girar nas órbitas, o nariz com uma verruga, não tinha dentes e a roupa era escura, velha e suja. O Daniel estremeceu de medo, no entanto, agarrou no punhal com força e espetou-o no coração da feiticeira. Ela gritou, ainda lhe atirou as mãos ao pescoço com unhas pretas de vinte centímetros, mas acabou por vacilar, fechar os olhos e morrer a soltar um silvo horrível. De repente, o castelo transformou-se em pó e o Daniel correu para a floresta. Os coelhos, os papagaios e as araras já eram pessoas normais e, todos juntos, voltaram a ser sugados para a biblioteca. Quando lá chegaram, parecia que nada havia acontecido. Olharam em volta e viram os livros e as prateleiras, tudo normal. Perceberam, então, que nada tinha acontecido. Toda aquela aventura tinha sido uma viagem pela magia dos livros. Trabalho elaborado por alunos do 7ºA e 7ºB | |
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